Porttitor eu, tempus id, varius non, nibh. Duis enim nulla dapibus lacinia, venenatis. Vestibulum imperdiet.
Vestibulum imperdiet, magna nec eleifend rutrum. Duis enim nulla, luctus eu, dapibus lacinia quam.
Nulla enim eros, porttitor eu, tempus varius non, nibh. Duis enim nulla, luctus eu, dapibus lacinia, venenatis quam.
Duis enim nulla, luctus eu, dapibus lacinia, venenatis id, quam. Vestibulum imperdiet, magna nec eleifend rutrum.
As culturas de regadio, principalmente durante o verão, em que o calor nas terras raianas atinge valores muito altos, necessitam, para se desenvolver, de ser regadas com regularidade. A rega deste tipo de culturas era feita a partir da água dos poços que por norma se abriam nas terras que cada um possuía. Esses poços que eram abertos em locais previamente “estudados” por entendidos em águas subterrâneas a que se chamava “Vedores”. Os poços rurais eram, para além de nascentes também verdadeiras reservas de água.
Destes poços ou mesmo do rio, durante o inicio do século XIX, 1ª. metade, a água era retirada para regar utilizando utensílios primários a que se adicionava trabalho braçal das pessoas. Era a picota, ou cegonha ou picanço. Este engenho, cujas características rudimentares facilmente são perceptíveis por quem para ele olhe, constituía já uma forma menos penosa de tirar água dos poços para regar. A picota era formada por 3 partes: A forquilha, a vara e o cambão. A forquilha era o suporte de todo o engenho pois funcionava como suporte do eixo que, furando o cambão a meio, permitia que este se deslocasse quando manobrado com a vara. O Cambão era uma peça longa e robusta, que rodava em torno do eixo permitindo a manobra do balde. Na parte de trás do cambão era por norma colocado um contrapeso, uma pedra, e que se destinava a ajudar na elevação do balde. A vara era a terceira peça, por norma fina para permitir que o manobrador pudesse com as mãos puxar para baixo primeiro e depois para cima. Este equipamento rude funcionava da seguinte forma: Com um balde na extremidade da vara, o operador puxava a vara para baixo, dentro do poço. Era preciso fazer força pois como se disse o cambão tinha na sua parte final um contrapeso – Uma pedra. Quando o balde atingia, dentro do poço o nível da água, com algum jeito enchia-se. Seguia-se então o puxar da vara para cima, aqui ajudada pelo peso da pedra na ponta do cambão até que o balde atingisse o nivel da boca do poço. Aí era despejado e todo o processo se repetia de novo enquanto houvesse água no poço ou “renovo” para regar. Uma das descrições mais completas que já vi sobre este equipamento rural e básico foi no blog “A Aldraba” (aqui) pelo que convido o leitor a visitá-lo. A picota era usada em situações em que não havia disponibilidade para instalar uma nora (fossem de natureza física ou mesmo económicas). Também se usava a picota para tirar água quando a dimensão da área a regar era mais pequena. O signatário, embora não tenha experimentado a doçura que seria estar uma manhã inteira a tirar água dum poço desta forma, ainda assistiu a isso, na sua meninice, sendo essa doçura saboreada pelo seu pai. Tirar água desta forma e durante uma manhã não tirei, mas regar sim, apesar da idade. Naquela época desde muito tenra idade, a generalidade das crianças, trabalhava no campo, ajudando os seus pais. Mas afinal em que consistia a rega? Como se regava naqueles tempos? Bem a rega era essencialmente “rega por pé”. A rega por pé consistia em encher de água os regos previamente feitos entre as diferentes fiadas de plantas de (batatas, feijão, milho, etc). A água tirada do poço, era despejada, balde a balde, no tabuleiro junto ao poço e dai conduzida aos regos, através dos tornadoiros.
Em bom rigor a rega podia ser executada de uma de duas formas: Ou se começava no inicio das leiras ou no fim, dependendo da posição em que ficavam os regos depois da última vez que uma leira foi regada. A primeira vez que se rega uma leira, começa-se no fundo da leira. A água corre ao longo de toda a leira até ao fim Abre-se o primeiro tornadoiro para a água correr para o primeiro rego. Logo que o rego esteja cheio, é altura de abrir o tornadoiro seguinte para que a água corra para o segundo rego e assim sucessivamente.
Welcome to Elemental, a free responsive HTML5 website template designed by TEMPLATED. It features a neat and clean color combination, a spacious content area, and a large banner area, making it a great design for a corporate/portfolio type of website. And like all of our templates, it is built on HTML5 and CSS3, has full responsive support for desktops, tablets, and mobile devices, and is 100% free to use personally or commercially under the Creative Commons Attribution 3.0 license. Be sure to check out our website for more awesome free HTML5 templates and follow us on Twitter for updates and new releases! Enjoy!